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Governador em exercício participa de ato em homenagem ao reitor da UFSC

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governador em exercício Eduardo Moreira na sessão solene, de corpo presente

“Santa Catarina e o Brasil enfrentam desde de ontem (segunda-feira, 2) sentimentos que se misturam: inicialmente de perplexidade e, depois, de sofrimento, que se prolongará por muito tempo”, declarou o governador em exercício Eduardo Moreira na sessão solene, de corpo presente, do Conselho de Reitores da Universidade Federal de Santa Catarina, em homenagem ao reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo.

A cerimônia ocorreu na manhã desta terça-feira, 3, na UFSC.

A nota de pesar divulgada pelo procurador-geral do Estado, João dos Passos Martins, também passou a ser considerada como oficial do Governo do Estado, anunciou o governador em exercício. Segue a íntegra:

Nota de Pesar do Governo do Estado de Santa Catarina

O Governo do Estado de Santa Catarina vem a público manifestar profundo pesar pelo falecimento do professor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, Magnífico Reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, bem como solidarizar-se com seus familiares e amigos.

A morte de Cancellier enluta Santa Catarina pela perda de um de seus filhos mais ilustres, um homem digno, de poucas posses, que devotou os últimos anos de sua rica trajetória profissional à nobre causa do ensino, da pesquisa e da extensão universitárias.

A tragédia de sua partida ocorre sob condições revoltantes. As informações disponíveis indicam que Cancellier padeceu sob o abuso de autoridade, seja em relação ao decreto de prisão temporária contra si expedido, seja em relação à imposição de afastamento do exercício do mandato, causas eficientes do dano psicológico que o levaram a tirar a própria vida.

Por isso, respeitado o devido processo legal, é indispensável a apuração das responsabilidades civis, criminais e administrativas das autoridades policiais e judiciárias envolvidas.

Que o legado do professor Luiz Carlos Cancellier de Olivo seja, em meio a tantos outros bens que nos deixou, também o de ter exposto ao país a perversidade de um sistema de justiça criminal sedento de luz e fama, especializado em antecipar penas e martirizar inocentes, sob o falso pretexto de garantir a eficácia de suas investigações.

Artur Hugen, com Secom/GSC/Foto: Jeferson Baldo/GVG/Vitor Hugo Louzada/Secom