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“A competência está instalada no campo”, diz Alvaro Dias em defesa do agronegócio

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Alvaro afirmou que MT é líder na produção de grãos, grande exportador. Pela situação geográfica e, sobretudo pela competência dos produtores rurais oriundos de varias partes do país, especialmente do Sul

Em sessão plenária nesta semana, o senador Álvaro Dias relatou a visita que fez, na semana passada, a Mato Grosso, destacando a forte vocação do Estado para o agronegócio: “O Mato Grosso é, seguramente, um dos Estados mais promissores do Brasil.

É o celeiro nacional, líder na produção de grãos, grande exportador. Pela situação geográfica, e, sobretudo, pela competência dos produtores rurais oriundos de várias partes do País, especialmente do Sul. O Mato Grosso é um grande exportador de produtos primários e preserva ambientalmente 62% do seu território”.

O senador criticou a falta de interesse dos governantes “urbanos” em reconhecer a importância da produção agrícola e o valor dos trabalhadores do campo. Segundo ele, nos últimos 25 anos, a agricultura brasileira foi responsável pelo superávit de mais de US$300 bilhões na balança comercial.

“A competência está instalada no campo. Além porteira, ao contrário, há incompetência, descaso e irresponsabilidade administrativa. As estradas esburacadas, o transporte dificultado, ferrovias insuficientes, a infraestrutura rodoviária caótica, os portos distantes da produção, dificuldades no plantio, recursos não suficientes e que nem sempre chegam ao destino com a agilidade necessária”, disse no discurso

Álvaro Dias falou das perdas provocadas por dificuldades sofridas por agricultores, especialmente o déficit de armazéns para a colheita e o excesso de tributos e barreiras alfandegárias.

“Se os nossos produtores são os mais competentes do mundo no campo, na terra, na hora de produzir, eles levam desvantagem na competição exacerbada que se estabelece com os seus concorrentes. Mas, em que pese o fato de os governos serem descuidados em relação à agricultura, temos esperança de prosperidade, porque desde que a China se inseriu na economia mundial, os chineses passaram a consumir mais. E tiveram que importar muito mais.

O Brasil vem ganhando muito com isso – é um dos grandes exportadores de alimentos para o povo chinês. E os produtores nacionais são preservacionistas, não depredadores. Temos uma riqueza ambiental que torna o nosso País próspero, lamentavelmente malgovernado, mas que haverá de se reerguer pela grandeza do seu povo e pelas suas riquezas naturais indiscutíveis”, finalizou.

Artur Hugen, com Assessoria de Imprensa/Gabinete/Foto: Artt Brand