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Sartori defende em Brasília instalação de termelétrica em Rio Grande

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Desde o cancelamento da obra, há um esforço do governo Sartori para reverter situação. Já está em processo de análise um recurso administrativo encaminhado à agência pedindo que a revogação seja reconsiderada

O governador José Ivo Sartori está em Brasília, nesta quarta-feira (1º), para cumprir agendas relativas ao projeto de instalação da Usina Termelétrica de Rio Grande, na Região Sul. A unidade deveria entrar em funcionamento nos próximos dois anos, mas a concessão do leilão, realizado em 2014, foi revogada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O governo quer ajudar na busca de uma solução, pois defende que o projeto é importante para o desenvolvimento do Estado, com a geração de 2,4 mil empregos diretos, mais o dobro de indiretos, e o abastecimento de 3,5 milhões de residências. Além disso, diversifica a matriz enérgica estadual.

A primeira audiência é com o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, às 11h. Depois, às 14h15,  recebido pelos diretores da Aneel, Romeu Donizete Rufino e André Nóbrega.

Situação da usina

Desde o cancelamento da obra, há um esforço do governo para reverter situação. Já está em processo de análise um recurso administrativo encaminhado à agência pedindo que a revogação seja reconsiderada.

Contratada em leilão de 2014, a termelétrica deveria entrar em operação em 2019 pela empresa Bolognesi. A empresa, no entanto, enfrentou dificuldades para tocar o projeto com a escalada do dólar e o agravamento da crise financeira no país. O prazo foi prorrogado até 2021 e a Bolognesi tinha até agosto deste ano para encontrar uma maneira de viabilizar o negócio. Com o fim do prazo, a empresa pediu extensão à Aneel e assinou, em setembro, acordo de venda com à norte-americana New Fortress Energy, mas a agência decidiu revogar a concessão.

Conforme o executivo Marco Tavares, da empresa Gas Energy, que representou a empresa norte-americana no projeto, a decisão de dar prioridade à questão deve-se também a um estudo que aponta que, até 2030, o gás importado não será suficiente para abastecer o mercado brasileiro.

Acompanham o governador os secretários de Minas e Energia, Artur Lemos Júnior; da Casa Civil, Fábio Branco; e dos Transportes, Pedro Westphalen.

Artur Hugen, com Secom/GRS/ Luiz Chaves/Pálacio Piratini