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Cerealistas cobram liberação de recursos para construção de armazéns

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Articulador do encontro, o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) lembrou que a efetivação dos recursos depende da edição de uma Medida Provisória por parte do governo federal

Representantes da Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (Acebra) foram recebidos nesta terça-feira (21), pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi.

No encontro, os dirigentes cobraram a efetivação do BNDES Cerealistas, nova modalidade de crédito anunciada ainda em junho, no lançamento do Plano Safra 2017/2018, que previa a disponibilização de R$ 300 milhões para investimentos em armazenagem.

Articulador do encontro, o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) lembrou que a efetivação dos recursos depende da edição de uma Medida Provisória por parte do governo federal. “O setor recebeu um sinal altamente positivo para retomar os investimentos em condições mais competitivas.

Mas até agora isso não saiu do papel”, lamentou o parlamentar. Os recursos para armazenagem nessa modalidade teriam prazo de amortização em até 15 anos, financiamento de 100% do valor do projeto e juros de 6,5% ao ano.

Estima-se que o déficit de armazenagem em todo o Brasil seja de aproximadamente 70 milhões de toneladas. O problema se agrava ainda mais pelo fato de se considerar portos e caminhões como locais de armazenagem. “Esse quadro demonstra que os produtores precisam investir, as cooperativas também sigam cumprindo seu papel. E que tenhamos esse terceiro ator, as cerealistas, tendo acesso aos recursos necessários para fazer frente a esse déficit estrutural”, argumentou Jerônimo.

Outras demandas

A Acebra também levou ao ministro da Agricultura uma proposta para autorizar os agrônomos ligados às cerealistas a produzir projetos técnico-agronômicos visando à obtenção de crédito rural. Outro tema tratado é a possibilidade de transformar as cerealistas em correspondentes bancários do Banco do Brasil. Por meio de convênio com a instituição, as empresas poderiam operar linhas de crédito para os produtores rurais atendidos pelo segmento, como se fosse um posto de atendimento dentro das empresas.

Artur Hugen, com AI,Apolos Paz/gabinete