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Paranaguá registra a maior movimentação de cargas da história

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Em 30 meses, Paranaguá superou 37 recordes

O Porto de Paranaguá atingiu neste mês, a marca de 48,086 milhões de toneladas de produtos exportados entre janeiro e novembro deste ano. É a maior movimentação de cargas do porto paranaense em toda a sua história.

Até então o recorde era de 2013, quando foram movimentadas 46,168 milhões de toneladas em 12 meses.

O secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, afirmou que investimentos e planejamento estratégico colocaram o Porto de Paranaguá novamente o cenário mundial.

“Fecharemos em 2018 um total de R$934,9 milhões em investimentos para modernização dos portos do Paraná. São os maiores investimentos públicos já realizados para solucionar os gargalos logísticos que existiam”, disse Richa Filho.

Desempenho ambiental

Além de superar 37 recordes históricos em 30 meses, o Porto de Paranaguá também garantiu o primeiro lugar em desempenho ambiental. A avaliação feita pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) é composta por 38 indicadores, com base na legislação ambiental e nas boas práticas do setor portuário mundial.

Em 2012 Paranaguá estava na 26a posição, conquistando o primeiro lugar entre os 30 portos púbicos e privados do Brasil.

Soma de fatores

O diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino, atribui os resultados a uma soma de fatores que inclui o desempenho do campo e da indústria, a atuação dos trabalhadores e operadores portuários e os investimentos estratégicos realizados para devolver a competitividade ao Porto, priorizando a sustentabilidade.

“É um fenômeno natural, já que investimos para fazer um porto maior e mais ágil. Trocamos carregadores de navios, que trabalham com uma produtividade 33% maior, colocamos balanças mais modernas que funcionam com maior precisão e velocidade, reformamos o cais fazendo com que equipamentos maiores e mais pesados pudessem operar no porto e fizemos sucessivas campanhas de dragagem que permitem que navios maiores atraquem”, disse Dividino.

Artur Hugen, com  AEN/GPR/Ivan Bueno/AENPr