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Comunidade Portuária do Paraná reforça ações de combate à dengue

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Empresas que integram a Associação dos Terminais do Corredor de Exportação de Paranaguá disponibilizaram dez funcionários para atuar em um mutirão de limpeza e vistoria de ruas e casas da cidade. O objetivo é prevenir criadouros do mosquito da dengue

As empresas e terminais que operam no Porto de Paranaguá atuam diariamente em ações de combate à dengue. Durante o verão, as ações são reforçadas.

“O cuidado com a limpeza da área portuária e a saúde dos trabalhadores e moradores do entorno é preocupação da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) e de toda a Comunidade Portuária”, diz o diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino.

Nesta semana, as empresas que integram a Associação dos Terminais do Corredor de Exportação de Paranaguá (ATEXP) disponibilizaram dez funcionários para atuar em um mutirão de limpeza e vistoria de ruas e casas de Paranaguá. O objetivo é prevenir criadouros do mosquito da dengue.

A ação iniciou no dia 16 e contempla os bairros do Rocio, Guadalupe, Madeira, Rute, Becker e Guarani. Nestes locais, está sendo feita a coleta e destinação dos resíduos encontrados, bem como a conscientização dos moradores sobre acúmulo de água e locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.

“Todos devem fazer a sua parte para combater a dengue, eliminar os resíduos e manter a cidade limpa”, afirma o gerente da ATEXP, Jean Azolin.

Além da participação nos mutirões de limpeza, a ATXP também mantém de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, um caminhão que faz a varrição e a limpeza no entorno das vias públicas da área portuária. As rotas são alternadas e, ao todo, 15 empresas contribuem com esta ação.

A Associação dos Terminais do Corredor de Exportação de Paranaguá é operada pelas empresas AGTL, Centro Sul, Aocep, Cargill, Coamo, Cotriguaçu, Interalli, Lousi Dreyfus, Cimbessul S/A, Rocha

Outras ações

A Appa também promove continuamente ações de orientação para combate à dengue que inclui ações de higiene e limpeza, pulverização em áreas portuárias com potencial de risco, educação ambiental com foco na saúde pública, divulgação com material informativo através de e-mails, site da Appa e redes sociais.

Os Portos do Paraná fazem ainda um monitoramento permanente das áreas prioritárias para ações de combate à doença e incluiu, desde 2015, o tema no Projeto Porto Escola, voltado para as crianças da rede pública de ensino.

O Porto ampliou o trabalho de varrição de ruas e avenidas dentro da área do cais e do porto organizado. Poças de água estão sendo eliminadas por máquinas e foi criado um cronograma de pulverização diária nas áreas mais propensas ao surgimento do mosquito Aedes aegypti para eliminar possíveis criadouros.

A Comunidade Portuária possui planos contínuos de gerenciamento de resíduos. Ao todo, a Appa investe anualmente mais de R$ 1,7 milhão em ações de coleta de lixo, distribuição de caçambas e contentores para a separação correta dos resíduos e a varrição diária das vias de acesso, ruas e avenidas, localizadas no entorno da área portuária, no cais do Porto e nos terminais portuários.

A orientação e é realizada junto às tripulações dos navios que atracam no Porto de Paranaguá sobre as formas de evitar o acúmulo de água parada e fazer a destinação correta do lixo produzido na embarcação, além de identificar os sintomas da dengue. Equipes de técnicos da diretoria de meio ambiente da Appa têm levado orientações socioambientais às comunidades de Valadares, Vila Guarani, Ilha do Teixeira e Europinha, Eufrasina, Amparo, Pontal do Sul, Antonina, Piaçaguera, São Miguel e Ilha do Mel e nas empresas que operam no Porto.

“Tentamos atingir o maior número de pessoas para que se lembrem da prevenção em todas as estações do ano e não apenas no verão, quando há maior incidência da doença”, explicou o diretor de Meio Ambiente da Appa, Bruno da Silveira Guimarães.

O porto estabeleceu ainda uma parceria com uma associação de catadores de Paranaguá, para quem passou a destinar os resíduos recicláveis de sua área administrativa.

Artur Hugen, com AEN/GPR/ Fotos: Ivan Bueno