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Comercialização de produtos madeireiros de manejos florestais comunitários

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Estudo faz um levantamento da situação atual dos manejos florestais comunitários no Brasil a fim de identificar barreiras e oportunidades para que o setor cresça

BVRio e Imaflora publicaram, com o apoio do Observatório do Código Florestal, o estudo "Comercialização de produtos madeireiros de manejos florestais comunitários: diagnóstico, opções e recomendações para o setor". Este estudo faz um levantamento da situação atual dos manejos florestais comunitários no Brasil a fim de identificar barreiras e oportunidades para que o setor cresça.

O manejo florestal comunitário (MFC) no Brasil tem o potencial de explorar até 46 milhões de hectares no Bioma Amazônia. Apenas em Florestas Nacionais e Estaduais da Amazônia, que somadas ocupam uma área de mais de 28 milhões de hectares, estima-se que a produção de madeira em tora, oriundas de planos de manejo sustentável, pode gerar entre R$ 1,2 a R$ 2,2 bilhões por ano. 

No entanto, a contribuição do MFC ao setor madeireiro encontra-se muito aquém de seu potencial e este enfrenta barreiras atualmente difíceis de superar. Há uma necessidade premente de prover capacitação para as comunidades envolvidas em MFC para superar as barreiras levantadas, deste modo promovendo a legalidade do setor com o cumprimento do Código Florestal Brasileiro. 

O objetivo deste estudo é de fazer um levantamento da situação atual dos manejos florestais comunitários no Brasil, para identificar barreiras e oportunidades para aprimoramento e crescimento do setor.

Manejo florestal comunitário (MFC)

O Estatuto da Terra brasileiro definiu o conceito do ‘manejador’ comunitário como aquele que promova o manejo florestal sustentável em imóvel rural, coletivo ou não, com fração ideal ou área individual menor que 4 módulos fiscais, usando mão-de-obra da própria família, dirigindo o seu estabelecimento ou empreendimento com sua família, a menos que a mão-de-obra familiar ou do conjunto de beneficiários não seja numericamente suficiente ou tecnicamente capacitada para atender a demanda dos trabalhos, quando poderá ser eventualmente utilizada a ajuda de terceiros.

Artur Hugen, com Cristina Tavares de Bastos/AI/Fotos: Divulgação

Sobre BVRio

Instituto BVRio é uma organização sem fins lucrativos cuja missão é promover mecanismos de mercado que facilitem o cumprimento de leis ambientais brasileiras. A Bolsa de Madeira Responsável é uma iniciativa da BVRio com o objetivo de promover a promoção e comércio de madeira de origem legal e certificada. BVRio foi vencedor do prêmio Katerva Awards 2013 (Economia), nomeada Líder em Ação Climática pela R20 – Regions of Climate Action, é parceira da Forest Legality Initiative, e é integrante do programa de Key Accounts do Forest Stewardship Council®.

Sobre Observatório do Código Florestal

Criado em maio de 2013, por 7 ONGs e hoje com 28 membros da sociedade civil, o Observatório do Código Florestal tem como objetivo monitorar a implementação da nova Lei Florestal em todo o país, na tentativa de mitigar os aspetos negativos do novo Código e evitar novos retrocessos. Além de gerar dados, informações e análises, promover a transparência e aumentar o potencial de debates informados sobre o novo Código Florestal dentro da sociedade, o Observatório tenta reunir e divulgar informações sobre a regularização ambiental das propriedades rurais no Brasil.