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Setor de trens e metrôs pede incentivos aos presidenciáveis

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É mais tempo para o lazer, para o estudo, para a família. O tempo gasto com mobilidade poderia aumentar o PIB do país

As operadoras de metrôs e trens urbanos cobraram incentivos do próximo governo para expandir a rede de trilhos no país. As empresas pediram linhas de financiamento "mais específicas e atrativas" e desonerações tributárias para dar mais competitividade ao setor, durante abertura de evento com presidenciáveis da ANPTrilhos, associação das operadoras.

"Nada mudará se continuarmos apenas a reduzir IPI para carros ou subsidiar o óleo diesel", afirmou a superintendente da entidade, Roberta Marchesi. Segundo a executiva, a implantação de trens, metrôs e veículos leves sobre trilhos (VLTs) reduz custos com congestionamentos e internações hospitalares. "É mais tempo para o lazer, para o estudo, para a família. O tempo gasto com mobilidade poderia aumentar o PIB do país".

A programação do evento prevê participações de Marina Silva (Rede), Henrique Meirelles (MDB), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Levy Fidélix (PRTB). Marina, a primeira na programação, não apareceu e nem enviou mensagem.

De acordo com Roberta, a rede de trilhos para passageiros no Brasil soma pouco mais de 1 mil quilômetros, uma malha considerada ainda muito acanhada. Ela lembrou que São Paulo e Cidade do México começaram a construir seus metrôs no mesmo ano. O metrô paulista ainda tem menos de 80 quilômetros enquanto o mexicano já totaliza mais de 200 quilômetros.

Artur Hugen, com Valor Econonômico/Revista Ferroriária/Fotos: Divulgação

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