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2018 terá a eleição mais acirrada para a Câmara dos Deputados

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A maioria dos candidatos é homem, branco, casado e com ensino superior

As estatísticas da Justiça Eleitoral mostram que o número de candidatos à Câmara dos Deputados é continuamente crescente nos últimos anos. 2018 terá a eleição mais acirrada: caso todos sejam considerados aptos a concorrer, haverá em média 16 candidatos para cada uma das 513 vagas de deputado federal.

Essa concorrência varia de acordo com a quantidade de candidatos registrados em cada estado e de cadeiras na Câmara a que esse estado tem direito – que pode variar de 8 a 70. Levando-se essas variáveis em conta, no Rio de Janeiro, por exemplo, há 23,8 candidatos a deputado federal por vaga. Já no Pará, essa proporção é de 8,35. 

Psol (6,6%), PSL (5,5%), Avante (4,7%), Patriotas (4,5%), PT (4,18) e MDB (4,11%) são os partidos que mais lançaram candidatos.

O número total de candidatos às vagas para os oito cargos eletivos (Presidência da República e vice, governador e vice, Câmara dos Deputados e assembleias legislativas, além das duas vagas para o Senado) chega a mais de 27 mil em 2018. Só para a Câmara dos Deputados, são mais de 8 mil.

Mais de 8 mil candidatos concorrem a uma vaga na Câmara dos Deputados

Gênero e raça
Assim como em 2014, as mulheres correspondem a pouco mais de 31% das candidaturas. O perfil predominante é de homens (68%), brancos (57%), casados (54%) e com curso superior completo (54%). 

Cerca de 30% dos candidatos à Câmara dos Deputados têm idades entre 45 e 54 anos.

Entre as profissões ou ocupações dos candidatos a deputado federal, as mais citadas são empresário (10,1%), advogado (7,8%) e deputado (5%), incluindo tanto aqueles que hoje estão nas assembleias legislativas quanto os que buscam a reeleição para a Câmara.

Outras ocupações dos candidatos são as de vereador (3,3%), professor de ensino médio (3%), aposentado (2,8%), administrador (2,6%), comerciante (2,6%), servidor público federal (2,3%) e policial militar (2%).

Em busca da proximidade
Para o analista político Thiago Vidal, todos os candidatos terão o desafio de estreitar os laços com os eleitores até o dia da votação, em 7 de outubro.

"É uma quantidade alta de candidatos. O problema é que, em geral, eles estão distantes da população e do eleitorado especificamente. No Brasil, estados como São Paulo e Goiás, onde o candidato tem que fazer campanha por todo o estado, equivalem a uma campanha presidencial em muitos países. Criar um vínculo na campanha com o eleitor é o grande problema", diz.

Impugnações
O Tribunal Superior Eleitoral tem até 17 de setembro para decidir sobre eventuais impugnações de candidaturas com base na Lei da Ficha Limpa e em outras regras da legislação eleitoral.

Artur Hugen, com Agência Câmara/Reportagem, José Carlos Oliveira, Edição, Ana Chalub/Foto: Divulgação

Desafios da atuação parlamentar no âmbito dos municípios serão debatidos em seminário na quarta

A Comissão de Legislação Participativa promove seminário em Porto Alegre (RS), nesta quarta-feira (22), para discutir os desafios da atuação parlamentar no âmbito dos municípios.

“O objetivo é apresentar o trabalho da Comissão de Legislação Participativa, órgão que possibilita a participação da sociedade civil no processo legislativo, com vistas a estreitar a parceria desta comissão com os representantes políticos e a sociedade do Rio Grande do Sul”, disse o deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), que propôs o evento.

Foram convidados:
- o procurador-geral do Rio Grande do Rio Grande do Sul, Fabiano Dallazen; 
- o conselheiro corregedor do Tribunal de Contas da União, Marco Peixoto; 
- o diretor da Associação Gaúcha Municipalista, Lieverson Perin; 
- o presidente da União dos Vereadores do Rio Grande do Sul, Silomar Garcia Silveira; e
- o deputado estadual Gilmar Sossella.

O seminário será realizado na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, a partir das 14 horas.

Artur Hugen, com Agência Câmara/Foto: Divulgação