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30.320 postulantes a cargos eletivos disputam os 147,3 milhões de votos dos brasileiros, no pleito de 7 de outubro

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Desse total, apenas 31,6% são mulheres e 41% se declaram como pretos ou pardos. Além disso, o TSE registra 38 indígenas candidatos a deputado federal. Todos os 35 partidos registrados no TSE, receberão recursos do Fundo Eleitoral

13 são postulantes à presidência da República, 348 a senador. Um total de 8.142 concorrem a deputado federal e 18.027 a estadual ou distrital. Buscam a uma fatia dos 147.3 milhões de eleitores em todo o Brasil. Desse total, apenas 31,6% são mulheres e 41% se declaram como pretos ou pardos. Além disso, o TSE registra 38 indígenas candidatos a deputado federal. Todos os 35 partidos registrados no TSE, receberão recursos do Fundo Eleitoral.

Serão 13 candidatos a presidente da República, dos quais dois são deputados federais atualmente: Cabo Daciolo (Patri-RJ) e Jair Bolsonaro (PSL-RJ). Completam a lista: Álvaro Dias, do Podemos; Ciro Gomes, do PDT; Geraldo Alckmin, do PSDB; Guilherme Boulos, do Psol; Henrique Meirelles, do MDB; João Amoedo, do Novo; João Goulart Filho, do PPL; José Maria Eymael, da Democracia Cristã; Marina Silva, da Rede; Vera Salgado, do PSTU. 

O PT registrou Luiz Inácio Lula da Silva como candidato a presidente e Fernando Haddad como vice, mas o Movimento Brasil Livre e a Procuradoria Geral da República já apresentaram os primeiros questionamentos ao TSE com o argumento de que Lula, atualmente preso e condenado em segunda instância, não pode ser candidato. 

Impugnações

Eventuais impugnações de candidatura serão analisadas pelo TSE até 17 de setembro. "A Justiça Eleitoral vai fazer a análise de um a um para verificar se os candidatos preenchem as chamadas condições de elegibilidade e se nenhum desses candidatos incide em alguma inelegibilidade, aquilo que tornaria o candidato ficha limpa ou ficha suja", explica o secretário judiciário do TSE, Fernando Alencastro.

Eleição 2018 para o Senado Federal

Dos 54 senadores em fim de mandato, 33, que equivale a 61% do total, tentarão se reeleger em 2018. utros 9 não concorrerão a nada. Ainda há 3 candidatos aos governos estaduais, 1 a vice-governador, 1 a suplente de senador e 1 a vice-presidente. São 6 os senadores que desistiram de tentar reeleição para buscar uma vaga na Câmara.

O medo de perder o foro privilegiado em meio a investigações e suplentes sem garantia de votos suficientes são os motivos mais comuns para isso. Dos 27 no meio do mandato e continuarão senadores caso fracassem nas urnas em outubro, 16 tentarão ser governadores. Alvaro Dias concorrerá à Presidência e Kátia Abreu é candidata a vice-presidente na chapa de Ciro. Os partidos podem trocar os candidatos até 17 de setembro.

Nome  -  Sigla  - UF  - Cargo

Airton Sandoval MDB SP Nenhum

Ana Amélia PP RS Vice-presidente

Antonio Carlos Valadares PSB SE Reeleição

Armando Monteiro PTB PE Governador

Ataídes Oliveira PSDB TO Reeleição

Aécio Neves PSDB MG Dep. federal

Benedito de Lira PP AL Reeleição

Cidinho Santos PR MT Nenhum

Ciro Nogueira PP PI Reeleição

Cristovam Buarque PPS DF Reeleição

Cássio Cunha Lima PSDB PB Reeleição

Dalirio Beber PSDB SC Nenhum

Edison Lobão MDB MA Reeleição

Eduardo Amorim PSDB SE Governador

Eduardo Braga MDB AM Reeleição

Eduardo Lopes PRB RJ Reeleição

 

Eunício Oliveira MDB CE Reeleição

Flexa Ribeiro PSDB PA Reeleição

Garibaldi Alves Filho MDB RN Reeleição

Gleisi Hoffmann PT PR Dep. federal

Humberto Costa PT PE Reeleição

Hélio José Pros DF Dep. federal

Ivo Cassol PP RO Suplente de senador

Jader Barbalho MDB PA Reeleição

Jorge Viana PT AC Reeleição

José Agripino DEM RN Dep. federal

José Medeiros Pode MT Dep. federal

José Pimentel PT CE Nenhum

João Alberto Souza MDB MA Nenhum

João Capiberibe PSB AP Governador

Lindbergh Farias PT RJ Reeleição

Lídice da Mata PSB BA Dep. federal

Lúcia Vânia PSB GO Reeleição

Magno Malta PR ES Reeleição

Marta Suplicy MDB SP Nenhum

Paulo Bauer PSDB SC Reeleição

Paulo Paim PT RS Reeleição

Pedro Chaves PRB MS Reeleição

Raimundo Lira PSD PB Nenhum

Randolfe Rodrigues Rede AP Reeleição

Regina Sousa PT PI Vice-governador

Renan Calheiros MDB AL Reeleição

Ricardo Ferraço PSDB ES Reeleição

Roberto Muniz PP BA Nenhum

Roberto Requião MDB PR Reeleição

Romero Jucá MDB RR Reeleição

Sérgio Petecão PSD AC Reeleição

Valdir Raupp MDB RO Reeleição

Vanessa Grazziotin PC do B AM Reeleição

Vicentinho Alves PR TO Reeleição

Waldemir Moka MDB MS Reeleição

Wilder Morais DEM GO Reeleição

Zeze Perrella MDB MG Nenhum

Ângela Portela PDT RR Reeleição

Senadores em meio de mandato

NOME   SIGLA   UF   CARGO

Acir Gurgacz PDT RO Governador

Alvaro Dias Pode PR Presidente

Antonio Anastasia PSDB MG Governador

Davi Alcolumbre DEM AP Governador

Dário Berger MDB SC Nenhum

Elmano Férrer Pode PI Governador

Fernando Bezerra Coelho MDB PE Nenhum

Fernando Collor PTC AL Governador

Fátima Bezerra PT RN Governador

Gladson Cameli PP AC Governador

José Maranhão MDB PB Governador

José Serra PSDB SP Nenhum

Kátia Abreu PDT TO Vice-presidente

Lasier Martins PSD RS Nenhum

Maria do Carmo Alves DEM SE Nenhum

Omar Aziz PSD AM Governador

Otto Alencar PSD BA Nenhum

Paulo Rocha PT PA Governo

Reguffe Nenhuma DF Nenhum

Roberto Rocha PSDB MA Governador

Romário Pode RJ Governador

Ronaldo Caiado DEM GO Governador

Rose de Freitas Pode ES Governador

Simone Tebet MDB MS Nenhum

Tasso Jereissati PSDB CE Nenhum

Telmário Mota PDT RR Governador

Wellington Fagundes PR MT Governador

Sobre o eleitorado brasileiro

Gênero e nome social

Segundo dados do Cadastro Eleitoral, a maior parte do eleitorado brasileiro pertence ao gênero feminino. Ao todo, são 77.337.918 eleitoras, o que representa 52,5% do total. Já o gênero masculino reúne 69.901.035 cidadãos, representando 47,5% do eleitorado.

Pela primeira vez, eleitores transexuais e travestis terão seu nome social impresso no título de eleitor e no caderno de votação das Eleições 2018. Nome social é aquele que designa o nome pelo qual transexuais ou travestis são socialmente reconhecidos. A possibilidade da autoidentificação foi aprovada pelo Plenário do TSE no dia 1º de março deste ano.

Ao todo, 6.280 pessoas fizeram essa escolha ao se registrarem ou atualizarem seus dados na Justiça Eleitoral. Foram feitos 1.805 pedidos em São Paulo, 647 em Minas Gerais e 426 no Rio de Janeiro – maiores colégios eleitorais do país. No exterior, cinco eleitores brasileiros também optaram por usar o nome social.

Faixa etária

De acordo com as estatísticas da Justiça Eleitoral, a faixa etária com o maior quantitativo de eleitores é a que reúne cidadãos entre 45 e 59 anos de idade. Eles somam 35.742.439 brasileiros, o que corresponde a 24,26% do eleitorado nacional. Em seguida, estão os eleitores de 25 a 34 anos, que reúnem 31.149.869 pessoas – 21,15 % do total de eleitores.

Voto facultativo

Os jovens de 16 e 17 anos representam 0,95% do eleitorado em 2018, num total de 1.400.617 pessoas. Esse número refere-se ao quantitativo de eleitores que, em 7 de outubro, quando ocorre o primeiro turno das Eleições Gerais 2018, ainda estarão nessa faixa etária, e, portanto, poderão exercer seu direito facultativo ao voto. Os dados apontam uma redução de 14,53% no número de jovens eleitores, uma vez que, em 2014, foram registrados 1.638.751 eleitores nessa faixa etária.

Já os eleitores acima de 70 anos, que também têm voto facultativo, são mais numerosos que há quatro anos.  Em 2018, 12.028.495 eleitores nessa idade podem exercer o direito de escolher seus representantes – um aumento de 11,12% em comparação às eleições de 2014, quando 10.824.810 eleitores idosos podiam votar.

Biometria

O número de cidadãos que serão identificados por biometria também cresceu nestas eleições. Em 2018, eles somam 73.688.208 eleitores (50,03% do total). Em 2014, o quantitativo de eleitores com identificação digital em municípios com reconhecimento biométrico totalizava 21.677.955 pessoas, o que correspondia a 15,18% do eleitorado. O crescimento, de uma eleição geral a outra, foi de 239,92%.

A evolução é resultado de ações da Justiça Eleitoral para identificar 100% dos eleitores por meio da impressão digital até 2022. A medida visa prevenir fraudes e tornar as eleições brasileiras ainda mais seguras, impedindo que um eleitor tente se passar por outro no momento do voto.

Maior colégio eleitoral

Estado com a maior população do país, São Paulo continua a ser o maior colégio eleitoral brasileiro, com 33.040.411 eleitores.

O segundo maior eleitorado está em Minas Gerais, que soma 15.700.966 votantes, seguido pelo Rio de Janeiro, com 12.406.394 cidadãos aptos a participar do pleito este ano.

O município brasileiro com maior número de eleitores é São Paulo, que reúne 9.052.724 cidadãos em condições de votar. O município com menor número de eleitores é Serra da Saudade (MG), que tem 941 registrados.

Grau de instrução

Dados referentes ao nível de instrução mostram que a maior parte do eleitorado com registro na Justiça Eleitoral possui ensino fundamental incompleto. São 38.063.892 eleitores que declararam ter essa escolaridade. Outros 33.676.853 eleitores afirmaram ter concluído, pelo menos, o ensino médio. Já os eleitores com ensino superior somam 13.576.117 cidadãos, segundo a base de dados do Cadastro Eleitoral.

Essas estatísticas, no entanto, precisam ser vistas com relatividade, uma vez que a informação reflete a escolaridade declarada pelo cidadão no momento do registro eleitoral ou da atualização de seus dados cadastrais.

Estado Civil

As estatísticas também revelam que 59,6% dos eleitores estavam solteiros no momento do registro/atualização do cadastro eleitoral, num total de 87.760.258 votantes. Já 33,5% se declararam casados, somando 49.306.368 no total.

Eleitores com deficiência

Ao todo, 940.613 eleitores declararam ter algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida. São cidadãos que comumente precisam de atendimento especial no dia da votação e podem votar em seções adaptadas pela Justiça Eleitoral. O prazo para solicitar transferência para uma seção com acesso facilitado termina no dia 23 de agosto.

Agentes públicos têm condutas proibidas durante o período eleitoral

As eleições ocorrerão em outubro, mas desde janeiro deste ano já começaram a valer regras sobre as condutas vedadas aos agentes públicos – sejam eles candidatos ou não. Entre essas condutas proibidas pela lei está a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proíbe certas condutas para evitar práticas indevidas e impedir o uso da máquina pública em favor de alguma candidatura. No início do ano, a Advocacia-Geral da União (AGU), órgão do Poder Executivo, publicou cartilha com princípios básicos para nortear as condutas dos agentes públicos até a eleição.

Segundo a cartilha, são agentes públicos os agentes políticos (presidente, governadores, deputados etc.); servidores públicos efetivos e comissionados; empregados de órgãos públicos sujeitos ao regime celetista ou estatutário; prestadores de serviço para a atividade pública; estagiários em empresas públicas; terceirizados, gestores e permissionários de serviço público.
 

Da Redação, com Edição de Artur Hugen