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MP Eleitoral pede cassação de candidaturas de Cida Borghetti e Beto Richa

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Beto Richa quando governador aprovou emendas parlamentares para sua base aliada, visando o apoio deles nas eleições de 2018. Ministério Público Federal afirmou ainda que Richa fez propaganda pessoal, com a ajuda de Cida Borghetti, de olho no pleito

A Procuradoria Regional Eleitoral no Paraná moveu, nesta segunda-feira (27/8), ação de investigação judicial eleitoral contra a governadora Cida Borghetti (PP), candidata à reeleição, o ex-governador Beto Richa (PSDB), candidato ao Senado, e os prefeitos de Curitiba, Rafael Greca (PMN), e de Fernandes Pinheiro, Cleonice Schuck (MDB).

Para a procuradoria, Beto Richa aproveitou que era governador do Paraná para aprovar emendas parlamentares apenas para sua base aliada, visando o apoio deles para as eleições de 2018. Além disso, o Ministério Público Federal afirmou que Richa fez propaganda pessoal, com a ajuda de Cida Borghetti, de olho no pleito.

A governadora do Paraná, Rafael Greca e Cleonice Schuck, segundo a Procuradoria Regional Eleitoral, beneficiaram Beto Richa ao divulgar obras estaduais feitas após ele deixar o Executivo como se fossem de sua autoria.

Essas práticas configuram abuso do poder de autoridade em benefício de candidato, destacou o MPF. Por isso, os procuradores pediram que Richa e Cida tenham seus registros de candidatura cassados.

A procuradoria ainda requereu a inelegibilidade por oito anos dos dois e de Rafael Greca e Cleonice Schuck.

Artur Hugen, com Sérgio Rodas/Fotos: Divulgação

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