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Eduardo Leite (PSDB) e José Ivo Sartori (MDB) disputarão o segundo turno no RS

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Apuração concluída na noite deste domingo (7) apontou o candidato do PSDB na primeira colocação com 35,9% (2.143.603 votos) do total, e o do MDB, logo atrás com 31,11% (1.857.335 votos).

Os candidatos Eduardo Leite (PSDB) e José Ivo Sartori (MDB) disputarão o segundo turno da eleição para governador do Rio Grande do Sul. A apuração concluída na noite deste domingo (7) apontou o candidato do PSDB na primeira colocação com 35,9% do total, e o do MDB logo atráscom 31,11%.

Com 100% das urnas apuradas, Eduardo Leite teve 2.143.603 votos, e José Ivo Sartori teve 1.857.335 votos. O terceiro colocado, Miguel Rossetto (PT), somou 1.060.209.

o longo da campanha, Eduardo Leite prometeu a criação de um ambiente mais favorável a novos empreendimentos. Assim, planeja melhorar a situação financeira do estado. Candidato à reeleição, José Ivo Sartori diz ter como objetivo a adesão do estado ao Plano de Recuperação Fiscal, para equilibrar as contas do estado.

Os dois candidatos enfrentaram duras críticas de adversários durante a campanha. Ex-prefeito de Pelotas, o tucano foi acusado por adversários devido a denúncias de que exames preventivos de câncer de colo de útero foram feitos por amostragem por uma empresa contratada pela prefeitura. Já Sartori sofreu ataques por não pagar em dia os salários dos servidores.

Em entrevista coletiva concedida na casa de familiares em Pelotas, Eduardo Leite valorizou o crescimento nas pesquisas, a ponto de se tornar o candidato mais votado do primeiro turno, e disse que manterá a estratégia propositiva de ideias. "Estamos muito felizes, o acolhimento da população a nossa mensagem foi expressivo. Vamos muito confiantes para o segundo turno. Ganhamos o primeiro turno nas urnas, com a verdade. Isso nos deixa feliz", disse.

Por sua vez, Sartori disse que praticamente se defendeu dos demais candidatos no primeiro turno. A partir de agora, também promete uma campanha propositiva. Ao mesmo tempo, pediu uma comparação entre os candidatos aos eleitores. "Vamos propor uma comparação a todo povo gaúcho. Comparar trajetórias, experiências, estilos, projetos e visão social. Queremos fazer do segundo turno um debate elevado, sem vitimismo, disfarce ou maquiagem", ressalta.

As principais propostas

De Eduardo Leite:

  • Enxugar a máquina ao tamanho certo, reduzir despesas e fazer parcerias com a iniciativa privada;
  • Investir em educação com ajuda privada;
  • Regularizar pagamento aos hospitais e garantir o cumprimento do calendário dos pagamentos;
  • Investir em redes de pequenos presídios, para menos de 400 detentos, com apoio da iniciativa privada;
  • Integrar as forças policiais, comunicação, tecnologia, gestão, planejamento e valorização do profissional da segurança pública;
  • Trabalhar para reduzir o ICMS em médio prazo, para reduzir depois de reequilibrar as contas do estado.

De SARTORI:

  • Aderir ao Regime de Recuperação Fiscal da União e atrair investimentos, possibilitando mais verba para saúde, educação e segurança pública;
  • Seguir reduzindo a burocracia do poder público;
  • Tornar a escola pública atrativa, com novas tecnologias e ambientes seguros e adequados;
  • Manter a política de troca de imóveis do estado por novos presídios;
  • Atuar de forma integrada com o governo federal na fiscalização das fronteiras;
  • Manter as alíquotas do ICMS como estão.

Os candidatos

Eduardo Leite nasceu em 10 de março de 1985 em Pelotas, cidade do Sul no Rio Grande do Sul, e é formado em direito pela Universidade Federal de Pelotas (Ufpel). Foi vereador em 2008, chegando a ocupar a presidência da Câmara em 2011.

Também foi secretário municipal de Cidadania no governo Bernardo de Souza e chefe de gabinete do ex-prefeito Adolfo Antônio Fetter Júnior. Em 2012, foi eleito prefeito de Pelotas, cargo que ocupou entre 2013 e 2016. Em novembro de 2017, assumiu a presidência estadual do PSDB gaúcho.

José Ivo Sartori nasceu no dia 25 de janeiro na Linha Amadeu, distrito de São Marcos, na Serra gaúcha. É formado em filosofia pela Universidade de Caxias do Sul (UCS). Iniciou a carreira política em 1976, quando foi eleito vereador de Caxias do Sul.

Também foi deputado estadual durante cinco mandatos consecutivos e chegou a presidir o parlamento gaúcho entre 1998 e 1999. Foi deputado federal em 2002, dois anos antes de ser eleito prefeito de Caxias do Sul, cargo para o qual foi reeleito em 2008.