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Gestores de ONGs disputam a final do Prêmio Nacional do Turismo

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Rio de Janeiro (RJ) será sede da premiação, em 5 de dezembro

Gestores de Organizações Não Governamentais, indicados pelos membros do Conselho Nacional de Turismo (CNT), estão entre os finalistas do Prêmio Nacional do Turismo 2018, organizado pelo Ministério do Turismo.

O prêmio tem o objetivo de identificar, reconhecer e premiar iniciativas e casos de sucesso do turismo e profissionais que tenham inovado ou trabalhado de forma proativa para o desenvolvimento do turismo no país.

Conheça o perfil dos quatro profissionais selecionados na categoria ONG:

Jussara Rocha

canaliza sua formação nas áreas de história e turismo comunitário para criar soluções e facilitar projetos de impacto positivo e aceleração do desenvolvimento local. São mais de 20 anos dedicados ao conceito de negócio social na Raízes, empresa B que busca soluções integradas e comprometidas com transformações coletivas e sociais por meio da Associação Projeto Bagagem. A ONG fomenta, promove e fortalece o turismo de base comunitária no Brasil com projetos de geração de trabalho e renda, empoderamento social, aceleração de pequenos negócios e gestão de redes empreendedoras em diversos estados.

Maria América Ungaretti 

coordena no Brasil a Rede ECPAT presente em mais de 80 países com status consultivo no Conselho Econômico e Social das Nações Unidas. A ONG tem como missão combater a exploração sexual de crianças e adolescentes e suas modalidades (prostituição, pornografia, turismo e tráfico). Um plano de ação desenvolvido entre o Ministério do Turismo e a Rede ECPAT Brasil, em conjunto com o Ministério dos Direitos Humanos, representa um avanço significativo para o enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes no âmbito do turismo.

Mônica Barroso

Atua desde 2002 como empreendedora, gestora e consultora de projetos socioambientais e programas de geração de renda através do turismo de base comunitária. Desde 2015 ela está na ONG Associação Garupa e atua como consultora independente para a gestão de turismo social do SESC-SP.  Um dos destaques dde seu trabalho é o projeto Expedições Serras Guerreiras de Tapuruquara. A articulação entre a Garupa, o Instituto Socioambiental (ISA), a Associação das Comunidades Indígenas e Ribeirinhas (ACIR) e a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), busca estruturar um modelo de turismo indígena na bacia do Rio Negro (AM).

Thaise Guzzatti 

criou a ONG Acolhida na Colônia na Serra Geral Catarinense com atividades turísticas em 152 propriedades rurais de 28 municípios de Santa Catarina. Os agricultores formaram 6 associações e uma federação estadual. Os turistas são recebidos nas casas de agricultores familiares. O turismo rural proporciona novos conhecimentos, valorização do trabalho e desenvolvimento, além de renda adicional a atividade agrícola com hospedagem, alimentação e produtos da colônia, entre outros serviços. A ONG também atua em outros municípios catarinenses e no circuito de agroturismo de Paraleiros, com 8 propriedades rurais e 3 pontos de apoio (projetos comunitários), na região metropolitana de São Paulo.

Para votar nos profissionais que estão concorrendo ao Prêmio Nacional do Turismo 2018 na categoria ONGs é só clicar neste link. Você também poderá votar nos profissionais finalistas de outras quatro categorias: Academia, Governo, Iniciativa Privada e Imprensa e mídias sociais. A votação estará disponível até o dia 29 de novembro. A premiação será no dia 5 de dezembro na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro.

Artur Hugen, com MTur/Foto: banco de imagens MTur