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Congresso deve trabalhar pela valorização do produtor rural, diz Heinze

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os produtores rurais vivem com uma renda média de apenas R$ 6 mil brutos ao ano, lamentou o senador Luis Carlos Heize (PP-RS)

Senador gaúcho reclamou da alta carga tributária e altos preços cobrados pelas empresas fornecedoras de insumos para o produtor rural. Como resultado, disse, competitividade do produto nacional cai

Ao mesmo tempo em que o agronegócio é considerado o carro-chefe da economia do país — em 2018, o setor faturou R$ 580 bilhões — os produtores rurais vivem com uma renda média de apenas R$ 6 mil brutos ao ano, lamentou o senador Luis Carlos Heize (PP-RS), durante pronunciamento em Plenário nesta quinta-feira (7).

— A agricultura vai bem, mas o agricultor vai mal, tem problemas. Quem está lá na roça, lá no campo é que paga o pato — disse o parlamentar.

Essa desvalorização, disse o parlamentar, é resultado do oligopólio de empresas do ramo. Segundo Heinze, o número de empresas que vendem tanto insumos, máquinas, defensivos agrícolas, quanto grãos, carnes e lácteos, é muito pequeno, não chegando a 50 em todo o país.

Outra questão reivindicada por Heinze é quanto à carga tributária que incide sobre a produção. Segundo o parlamentar, os impostos representam 30% do custo de um saco de arroz, o que dificulta a competitividade do produto nacional, principalmente, com os advindos do Mercosul, mais baratos.

Defender a classe dos produtores rurais, na qual Heinze também se inclui, será uma das principais bandeiras do parlamentar no Congresso. O senador prometeu trabalhar para valorizá-los.

Artur Hugen, com Agência Senado/Foto: Geraldo Magela/AS