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Ministra tem agenda de viagens internacionais para melhorar exportações

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Tereza Cristina visitará China, Estados Unidos, Europa, países árabes e outras nações com as quais o Brasil quer estreitar relações comerciais

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, está programando uma série de viagens com o objetivo de abrir novos mercados e melhorar as exportações brasileiras. Ela informou que visitará China, Estados Unidos, Europa, países árabes e outras nações com as quais o Brasil quer estreitar relações comerciais, como Vietnã e Indonésia.

A ministra disse que já recebeu no Mapa o embaixador chinês no Brasil e estabeleceu algumas pautas em comum. Ela também manifestou a intenção de incrementar a relação comercial com o Peru, país que está em acelerado crescimento econômico e tem potencial para aumentar o mercado bilateral.

“Recebi nosso embaixador no Peru, um mercado que também vamos prospectar. O comércio ainda é pequeno, mas é um país que está crescendo a taxa de 4% a 5% ao ano. Tem também o Vietnã, que abriu portas para o Brasil, e a Indonésia, com quem a gente está fazendo uma aproximação. São países importantes, além da China e de outros países asiáticos, e a gente vai se dedicar a abrir novos mercados”, disse a ministra.

Ela também já tem marcada uma viagem em junho ao Japão, para a reunião do G-20, o grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia.

Em relação aos países árabes, a ideia é também abrir mais mercados aos produtos agropecuários brasileiros. A ministra confirmou que a Arábia Saudita diminuiu um pouco as importações de aves do Brasil, mas explicou que o país quer fortalecer a produção em seu próprio país. “Há dois anos, eles vêm implantando o setor avícola. Em outubro, começaram a exigir do Brasil o abate Halal, que é mais complicado. O Brasil tem o maior número de plantas do mundo para o abate Halal de bovinos. Para aves, este tipo de abate é mais complicado, mas nós já temos algumas plantas modificadas. Eles deixaram claro que querem diminuir as importações do Brasil de 600 mil para 400 mil toneladas. E as nossas plantas habilitadas atualmente produzem as 400 mil que eles ainda demandam.”

A ministra confirmou que há comentários de diplomatas estrangeiros dizendo-se preocupados com a maior aproximação do governo brasileiro com Israel. “A gente sentiu um desconforto dos embaixadores, inclusive querendo marcar visitas com essa pergunta. A agricultura tem de manter os mercados já existentes para nossos produtos e abrir mais mercados. Já conversamos com o governo”.

Artur Hugen, com Coordenação-geral de Comunicação/Foto: Divulgação