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Tereza Cristina diz a investidores que é hora de olhar para oportunidades

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Ministra Tereza Cristina durante reunião em Nova York ao lado do diretor da XP, Fernando Diez

A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) disse na última semana, em Nova York a executivos de grandes fundos de investimento internacionais que o Brasil oferece muitas oportunidades de negócios, por ser um dos poucos países que podem ampliar a produção de alimentos para abastecer o mundo.

Em um café da manhã promovido pela XP Investimentos, a ministra reafirmou que há grande necessidade de investimento em obras de infraestrutura e em bioenergia. Explicou que o agronegócio brasileiro vai se beneficiar muito de obras de ferrovias, hidrovias, rodovias, energia e irrigação.

Ao lado do diretor institucional da XP, Fernando Diez, a ministra disse que pretende atuar cada vez mais em conjunto com o Ministério da Infraestrutura para melhorar as condições de armazenamento e de escoamento da safra e, com isso, reduzir custos de produção e aumentar a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional.

Ela falou sobre as estratégias de sua gestão à frente do ministério e informou que está fazendo melhorias internas em procedimentos para facilitar a vida dos empresários que já têm ou pretendem iniciar investimentos no país.

No evento, Tereza Cristina também respondeu a perguntas dos investidores sobre a sustentabilidade da produção agropecuária brasileira, os impactos ambientais e as oportunidades de comércio internacional. Foi discutida também a necessidade de divulgar informações corretas sobre o agronegócio brasileiro, pois ainda há muita falta de informação sobre o que acontece no país. “Os empresários querem ter mais informações sobre o ambiente de negócios no Brasil”, explicou Tereza Cristina. Foi o último evento da ministra em Nova York antes do regresso ao Brasil.

Preço do café

Depois do encontro com os investidores, a ministra esclareceu as declarações que deu a uma agência de notícias sobre o comércio internacional de café. Ela disse que falou apenas generalidades sobre o produto, afirmando que numa hora o mercado está mais favorável e em outros momentos está menos favorável, o que é normal. Mas não avaliou, em momento algum, a atual cotação do café nas bolsas internacionais e nem endossou preços. O que Tereza Cristina reiteradamente tem afirmado é que mesmo em condições adversas, como baixa de preços, o produtor brasileiro em geral se esforça e consegue produzir e manter seu negócio.

Artur Hugen, com Coordenação geral de Comunicação Social//Fotos:Divulgação