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Polícia usa cães para fazer varredura de armas e explosivos no Congresso

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A utilização de um cão amigável e dócil não deixa de ser uma ferramenta que aproxima muito a figura policial do cidadão — disse Leonela, que estava com o cão labrador Chuck, de dez meses e ainda em treinamento

Brasília(11/11/2019), As polícias legislativas do Senado e da Câmara dos Deputados utilizaram cães detectores – mais conhecidos como farejadores – para fazer varredura de armas e explosivos, na última semana (7), no Salão Negro do Congresso Nacional. À tarde, o local sediou palestra com o professor e escritor israelense Yuval Harari, com presença de autoridades e convidados. Foi a primeira vez que animais auxiliaram na checagem prévia de segurança de grandes eventos no Palácio do Congresso.

A varredura completa foi realizada rapidamente pelos cães, em aproximadamente 15 minutos. Os animais percorreram todo o recinto, efetuando o rastreio de possíveis pontos onde suspeitos poderiam ter escondido armas e explosivos.

— Trata-se de um aparato de contraterrorismo voltado para a prevenção e que, por si só, já contribui para inibir pessoas de praticar atentados — disse o policial Floriano Pinheiro, da Secretaria de Polícia Legislativa do Senado (SPol).

Floriano conduziu a pastora belga malinois Maeva, de dois anos de idade, especialmente treinada para farejar armas e explosivos. O policial e sua colega Leonela Santos, do Departamento de Polícia Legislativa da Câmara (Depol), receberam habilitação para condução de cães detectores no mês passado, ao concluírem curso oferecido pela Polícia Civil do Distrito Federal.

Curiosidade

Os cães chamaram a atenção de quem passava pelo Salão Negro durante a vistoria. Servidores das duas Casas e visitantes tiraram fotografias e posaram ao lado dos animais.

— A utilização de um cão amigável e dócil não deixa de ser uma ferramenta que aproxima muito a figura policial do cidadão — disse Leonela, que estava com o cão labrador Chuck, de dez meses e ainda em treinamento.

A chamada “unidade k-9”, termo comum nos países de língua inglesa para designar cães utilizados pela polícia, já existe em diversos Parlamentos do mundo, explicou Alessandro Morales, diretor da SPol.

— A intenção é proporcionar cada vez mais segurança ao público, parlamentares e servidores.

Conforme a Secretaria de Polícia, a manutenção de uma “unidade k-9” permite contar com um aparato móvel, confiável, ágil, eficiente, com baixo custo e insubstituível para a detecção de explosivos, armas e outros artefatos que possam trazer riscos a? integridade física de pessoas e instalações. A medida, de acordo com a Polícia, ainda promove o uso racional e potencializado de recursos humanos e materiais na administração pública.

Fonte: Divulgação/Departamento de Polícia Legislativa da Cãmara

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