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CORONAVIRUS: Bolsonaro se reúne com governadores do Sul; segundo Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, não está claro como serão distribuídos recursos para saúde

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Bolsonaro em conversa com governadores( foto: Marcos Correa/ Pr)

(Brasília-DF, 24/03/2020) Os governadores do Sul do Brasil tiveram uma reunião po videoconfência com o Presidente Jair Bolsonaro  para tratar os efeitos do novo coronavirus( Covid-19) em seus estados. Alguns pontos não ficaram claro para alguns governadores.

Participaram os governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, de Santa Catarina, Moisés Mendes, e do Paraná, Ratinho Júnior, assim como os ministros Paulo Guedes (Economia), Luiz Henrique Mandetta (Saúde), general Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura).

"Foi uma boa e positiva reunião, que mostra uma mobilização do governo federal, que deve ser saudada. Apresentamos demandas sanitárias, como a distribuição de equipamentos e de testes, e também nossas demandas econômicas, às quais o ministro Paulo Guedes se mostrou aberto a discutir", disse Eduardo Leite.

Depois da videoconferência, Leite, em entrevista à imprensa, salientou que ainda não há esclarecimento sobre a maneira como os R$ 8 bilhões para os Estados e os municípios, anunciados também nesta terça-feira pelo governo federal, serão distribuídos. A discussão ocorre no âmbito do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

Quanto a questão econômica, Leite ressaltou que a medidas anunciada pelo governo federal em relação à suspensão do pagamento da dívida não traz benefícios ao RS. "Estados como Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Góias, que passam por grandes dificuldades econômicas, não são atendidos, porque, seja por força de liminar ou pelo Regime de Recuperação Fiscal, já não pagam as parcelas da dívida com a União", alertou.

Leite solicitou ao ministro  da Economia, Paulo Guedes, a suspensão, pelo período de calamidade pública, do pagamento de precatórios. Anualmente, o Estado paga cerca de R$ 600 milhões com precatórios. Também solicitou que os tributos federais, como PIS, Pasep e INSS, possam ser direcionados aos investimentos na área da Saúde e da Assistência Social, e o não pagamento das dívidas com as organizações internacionais, como o Banco Mundial, o Bird e o BID. A ideia é que essas parcelas sejam suportadas pela União e o saldo devedor seja incorporado à dívida do Estado com a União.

O Presidente Jair Bolsonaro fez divulgação em sua conta no Twtter sobre o teor da reunião.

Nova conferência via internet com Governadores da Região Sul:

1- Ministro Tarcísio expõe a preocupação real de desabastecimento devido a medidas descoordenadas por alguns estados e municípios.

2- A Logistica de transportes precisa ser compreendida para distribuição de kits dos mais de 10.000.000 de kits iniciais para testes do covid-19.

A- Já passada a fase de coordenação é preciso que sigam os acordos e orientações segundo as regras da Constituição, protegendo os grupos de risco e seguindo a continuidade da vida normal sem alarmismos.

B- Novidades práticas diárias no enfrentamento ao coronavirus, como por exemplo, a descoberta de que um ventilador de oxigênio pode ser usado para quatro pacientes ao mesmo tempo.

C- Nova Portaria do Ministério da Saúde, de 24/03, liberando mais recursos para estados e municípios.

D- Dia 25/03, ocorrerá reunião entre Secretários de Saúde de todo Brasil com o Ministro da Saúde para direcionamentos conjuntos, diante de mais uma fase da evolução do enfrentamento ao covid-19.

E- Postagens anteriores são extremamente importantes para acompanhamento do dia a dia das decisões tomadas pelo corpo do Poder Executivo Federal.

F- Já são quase R$ 600 bilhões de recursos do Governo Federal para o enfrentamento ao covid-19.

 

( da redação com informações do Facebook. Edição: Genésio Araújo Jr)