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Governo do Estado apresenta investimentos para a cadeia produtiva da piscicultura na Serra Catarinense

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Governador Raimundo Colombo e o presidente da Epagri, Luiz Hessmann, participaram, nesta sexta-feira, 1º de setembro, da abertura do Campo Experimental de Piscicultura da Serra Catarinense, em Painel

O governador Raimundo Colombo e o presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Epagri), Luiz Hessmann, participaram, nesta sexta-feira, 1º de setembro, da abertura do Campo Experimental de Piscicultura da Serra Catarinense, em Painel. O espaço foi inaugurado há 32 anos, como órgão vinculado ao Ministério da Agricultura, mas estava desativado.

Agora, o Governo do Estado conseguiu a transmissão de patrimônio para a Epagri, por meio de um Termo de Cessão de Uso. O investimento de R$ 284 mil vai adequar o local para a produção de espécies nativas e fortalecer toda a cadeia produtiva da piscicultura na Serra Catarinense.

Para o governador Raimundo Colombo, no campo que estava em desuso, deverá surgir uma alternativa importante para agregar renda à propriedade. “Essa obra estava paralisada, enquanto tentávamos estadualizar para poder tocar a produção de peixe e distribuir para aos proprietários interessados. Agora será necessário um esforço integrado com as prefeituras, órgãos de pesquisa e nós já temos um corpo técnico muito qualificado para começar a produzir, gerando renda e oportunidade para o produtor. Há um potencial extraordinário pra que essa atividade cresça e se fortaleça aqui na região", destacou. Os alevinos serão distribuídos aos produtores interessados na atividade.

Conforme o governador, a qualidade e a temperatura das águas na região são ideais para a produção de diversas espécies, definidas a partir de estudos técnicos que começarão a ser realizados mesmo durante o período de readequação do local. Os trabalhos incluem principalmente a desinfecção e pintura dos tanques, a recuperação de uma pequena barragem que está no terreno e contribui para o abastecimento de água. A previsão é que até o fim desse ano, o novo campo comece a produzir.

De acordo com a Epagri, a cadeia produtiva vem crescendo, e a indústria está carente da matéria-prima.“Vamos atuar fortemente na pesquisa e na produção de espécies como a Truta, o Jundiá e o Piava, características da região. Nossa meta é a partir de março de 2018 renovar o banco de matrizes com uma produção anual de 4 mil alevinos, atraindo aproximadamente 600 produtores na região”, projeta o presidente da Epagri.

Os trabalhos de adequação da infraestrutura do campo começam imediatamente. O campo está localizado no Km 242 da SC-114, ao lado da rodovia, numa área de 19 hectares, o equivalente a 190 mil metros quadrados. As obras vão transformar o local em um dos mais completos centros de piscicultura do país.

Por meio de uma cooperação técnico-científica entre a Epagri e a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina, Fapesc, a meta é avançar nas pesquisas e ofertar a assistência técnica adequada a cada espécie aos produtores.

Na estrutura, há um espaço que permite trabalhar com embriões prontos, o que acelera algumas fases do processo natural de reprodução e garante uma capacidade total de produção de até quatro mil alevinos por ano.                      

Durante o ato de transferência da base do Ibama para a Epagri, o governador Raimundo Colombo fez a entrega de três veículos. Um deles será para as atividades da nova estação de piscicultura e os outros dois veículos seminovos foram repassados à secretaria de Agricultura do município de Lages.                

Artur Hugen, com informações do GSC/Foto: Julio Cavalheiro/Secom