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Gabinete de crise vai monitorar impactos da greve e adotar medidas no Rio Grande do Sul

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governo do Estado decidiu, na manhã desta sexta-feira (25), constituir um gabinete de crise para monitorar os impactos provocados no Rio Grande do Sul e adotar as medidas necessárias

Em virtude do descumprimento do acordo firmado entre o governo federal e representantes dos caminhoneiros à noite passada, gerando a manutenção da greve da categoria em todo o país, o governo do Estado decidiu, na manhã desta sexta-feira (25), constituir um gabinete de crise para monitorar os impactos provocados no Rio Grande do Sul e adotar as medidas necessárias.

O comitê, que terá a coordenação do vice-governador José Paulo Cairoli, é formado pelos secretários Odacir Klein, da Agricultura, Pecuária e Irrigação; Cezar Schirmer, da Segurança Pública; Humberto Canuso, dos Transportes; Francisco Paz,  da Saúde; e Alexandre Martins, coordenador da Defesa Civil Estadual.

A primeira medida tomada pelo grupo foi a de ingressar com medida judicial, por intermédio da Procuradoria Geral do Estado (PGE), para a desobstrução das rodovias gaúchas que apresentam bloqueios de caminhoneiros.

“O governo do Rio Grande do Sul quer chamar a atenção, principalmente dos caminhoneiros, de que há necessidade de que olhemos para o atendimento de algumas situações emergenciais. Sabemos da situação difícil, não deixamos de sermos solidários com as dificuldades, mas é importante que se olhe para os reflexos futuros, porque, da forma em que está encaminhada a situação, além de alguns efeitos nocivos para a saúde humana, poderemos ter produtores abandonando as suas atividades, indústrias fechando, muitos fatos altamente prejudicais.

Por isso, é necessário que se aproveite esse período de abertura de diálogo para que haja uma cessação dessas atividades ocorridas agora e para que possamos encontrar soluções”, destacou o secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação, Odacir Klein.

A decisão de criar o gabinete de crise surgiu após reunião convocada pelo governador José Ivo Sartori, no Palácio Piratini, com o grupo de secretários que acompanha os reflexos das manifestações desde o início da semana.

Durante o encontro, além de reconhecer as dificuldades enfrentadas pelo setor dos transportes, o governo discutiu os prejuízos que o movimento segue provocando à população, como o desabastecimento de produtos em setores como da produção do leite, de suínos e aves, além de hospitais, postos de saúde, escolas, mercados, presídios, postos de combustíveis, entre outros.

Todas as áreas do governo seguem mobilizadas para acompanhar a normalização dos serviços e superar a situação de desabastecimento.

Também participaram da reunião o chefe da Casa Civil, Cleber Benvegnú; secretários da Comunicação, Isara Marques; do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Evandro Fontana; de Assessoramento Superior do Governador, Idenir Cechin; e o procurador-geral do Estado, Euzébio Ruschel.

Artur Hugen, com Secom/GRS/ Foto: Alex Rocha/Palacio Piratini