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Ministério publica cadernos extrativistas

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São 21 manuais voltados para agentes de assistência técnica e extensão rural, além das próprias comunidades

Babaçu, andiroba, barbatimão, pequi, baru, buriti, umbu, carnaúba, açaí, cajuzinho, copaíba e mangaba são alguns dos produtos da sociobiodiversidade que agora têm seu cultivo sistematizado e orientado em 21 cadernos produzidos pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA).

As publicações foram produzidas em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

O material está disponível em versão digital, sendo que a primeira impressão contou com quatro espécies da Amazônia, já distribuída. Os próximos números serão impressos conforme a demanda apresentada pelos estados.

No segundo semestre deste ano, o MMA realizará oficinas de articulação com os estados para organizar atividades formativas junto às agências de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), institutos federais e universidades, baseadas nos cadernos. Acre, Amazonas, Pará e Minas Gerais serão os primeiros estados atendidos.

Segundo a analista ambiental Mariana Silva, do Departamento de Extrativismo do MMA, a expectativa é que os cadernos auxiliem os extrativistas na entrada em mercados regionais e internacionais. "O objetivo é chegar até o público que faz extração e coleta dos produtos da sociobiodiversidade e, por meio dessas publicações, organizar a produção e aperfeiçoar as técnicas já usadas", destacou.

Para elaborar o conteúdo, técnicos dos ministérios realizaram pesquisas bibliográficas e de campo com cooperativas de extrativistas e especialistas que já trabalham com as espécies. Em seguida, com o documento base em mãos, um Grupo de Trabalho formado por MMA, Mapa e Serviço Florestal Brasileiro avaliou que, além dos cadernos voltados para os extrativistas, seria fundamental elaborar cadernos para os agentes de assistência técnica e extensão rural.

PLANAFE

Os cadernos foram lançados oficialmente na semana passada, durante o evento de apresentação do Plano Nacional de Fortalecimento das Comunidades Extrativistas e Ribeirinhas (Planafe), um instrumento com foco no diálogo e na coordenação integrada de políticas públicas para essa população. O Plano foi instituído por decreto presidencial no dia 5 de abril de 2018.

Artur Hugen, com Ascom/MMA/Foto: Divulgação