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Últimos dias para visita ao Congresso Nacional, em traje de bermuda

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A visitação, realizada todos os dias, é organizada pelas equipes de Relações Públicas da Câmara e do Senado e pode ser feita sem agendamento prévio e em traje de bermuda

Durante o recesso parlamentar de julho, que vai até o dia 31 de julho, a visita ao Congresso Nacional será realizada sem agendamento prévio. Nesse período, em que não há atividade legislativa, também será permitido o acesso do público com trajes informais, como bermuda.

Qualquer pessoa pode participar da visita, realizada nestes últimos dias, das 9h às 17h30. As saídas ocorrem a cada 30 minutos. Para chegar ao Salão Negro, de onde saem os grupos, o visitante deve entrar no Palácio do Congresso Nacional pela Chapelaria ou pela rampa principal do prédio, nos finais de semana.

Durante a atividade, os visitantes passam pelos principais salões do Congresso, inclusive os Plenários das duas Casas, conhecem o Museu do Senado, as obras de arte expostas nas duas Casas e recebem informações sobre a história e o papel do Legislativo. A visita, com duração aproximada de 50 minutos, é organizada conjuntamente pelas equipes de Relações Públicas do Senado e da Câmara dos Deputados.

Visitas especiais
Também é possível participar, nesse período, das visitas técnicas e temáticas especiais, que exigem agendamento prévio. Um dos roteiros trata do centenário de Athos Bulcão, um dos artistas responsáveis pela integração artística na arquitetura dos espaços institucionais de Brasília. A visita é focada na vida e obra de Athos Bulcão por meio dos trabalhos presentes no Congresso Nacional, com um roteiro que aborda história da arte, arquitetura e também a história das personalidades de Brasília.

Outros roteiros temáticos são: 30 anos da Constituição Cidadã e Abolição da Escravatura. Informações sobre o agendamento podem ser obtidas no site da visitação ou pelo e-mail visite@senado.leg.br.

Artur Hugen, com Agência Câmara/Fotos: Waldemir Barreto/AS/Gabriella Korossy/Câmara dos Deputados

Iluminado com a cor amarela é para lembrar luta contra hepatites virais

A iluminação especial, até domingo (29), foi solicitada pelo senador Paulo Paim (PT-RS), como forma de alertar a população para um problema que atinge cerca de 2,3 milhões de pessoas no Brasil, segundo a Organização Mundial de Saúde (foto: Waldemir Barreto)

O edifício e a cúpula do Senado estão iluminados com a cor amarela para lembrar o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, celebrado em 28 de julho.

A iluminação especial, que segue até o próximo domingo (29), foi solicitada pelo senador Paulo Paim (PT-RS), como forma de alertar a população para um problema que atinge cerca de 2,3 milhões de pessoas no Brasil, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

— Infelizmente o número ainda é alarmante. Por isso, é preciso alertar as pessoas para a importância da prevenção e incentivar as campanhas de vacinação contra as hepatites virais — alerta Paim.

No dia 30 de maio, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou relatório do senador Paulo Rocha (PT-PA) favorável à proposta que institui no país o Julho Amarelo (PLC 35/2018), em referência à data escolhida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para celebrar o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais. O projeto está pronto para ser votado no Plenário do Senado. O Julho Amarelo prevê ações relacionadas à luta contra as hepatites.

De acordo com o Ministério da Saúde, as hepatites virais são doenças infecciosas sistêmicas que afetam o fígado. A doença é silenciosa e nem sempre apresenta sintomas. Quando aparecem, podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

As hepatites virais mais comuns no Brasil, ainda de acordo com o Ministério da Saúde, são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem, ainda, os vírus D e E. Milhões de pessoas no Brasil são portadoras dos vírus B ou C e não sabem. Elas correm o risco de as doenças tornarem-se crônicas e causarem danos mais graves ao fígado, como cirrose e câncer. Indivíduos infectados pelo vírus da hepatite B têm 5% a 10% de risco de tornarem-se doentes crônicos. Na hepatite C, o risco é de 85%. O tratamento das hepatites B e C é feito com agentes antivirais, com 70% e 35% de sucesso, respectivamente.

Exame e prevenção

Para saber se há a necessidade de realizar exames que detectem as hepatites, é importante observar se a pessoa já se expôs a algumas destas situações: contágio fecal-oral: condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos (vírus A e E); transmissão sanguínea: se praticou sexo desprotegido ou compartilhou seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos que furam ou cortam (vírus B, C e D); a transmissão sanguínea pode ocorrer também da mãe para o filho durante a gravidez, parto e amamentação. No caso das hepatites B e C, é preciso um intervalo de 60 dias para que os anticorpos sejam detectados no exame de sangue.

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) sugere várias medidas que podem evitar a transmissão das hepatites virais: usar preservativo em todas as relações sexuais; exigir materiais esterilizados ou descartáveis em estúdios de tatuagem e de piercings; não compartilhar instrumentos de manicure e pedicure; não usar lâminas de barbear ou de depilar de outras pessoas; e não compartilhar agulhas, seringas e equipamentos para drogas inaladas e pipadas, como o crack.

Artur Hugen, com Agência Senado/Foto: Waldemir Barreto/AS