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Governador Moisés defende escolas mais inclusivas em evento para construção da base curricular de Santa Catarina

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O governador aproveitou a oportunidade para, diante de professores de todo o Estado, defender uma maior inclusão nas escolas, com o objetivo de torná-las um ambiente mais atrativo tanto para os alunos quanto para os docentes

Com a presença do governador Carlos Moisés e do secretário de Estado da Educação, Natalino Uggioni, teve início na manhã da última segunda-feira, 15, o 1º Seminário para a formação do currículo-base da educação infantil e do ensino fundamental de Santa Catarina.

O governador aproveitou a oportunidade para, diante de professores de todo o Estado, defender uma maior inclusão nas escolas, com o objetivo de torná-las um ambiente mais atrativo tanto para os alunos quanto para os docentes.

“Nós entedemos que a escola tem que ser a extensão da família ou até mesmo a única família para alguns alunos. Então é por isso que ela precisa estar engajada nesse processo inclusivo, não importa qual seja a esfera, municipal, estadual ou privada. A escola tem de ser um bom lugar para se querer estar”, afirmou.

Ao discursar para os docentes, Moisés relembrou a trajetória da esposa, que foi professora por 26 anos. Na visão do governador, o atual momento exige uma restauração da autoridade do professor dentro da sala de aula. Por fim, reforçou o desejo da administração estadual em estabelecer, de fato, a educação como uma prioridade.

“A presença do governador aqui vem a estimular que nós continuemos nesse caminho de construir uma educação cada vez melhor. Com um governo mais técnico, temos a certeza de que vamos vencer todos os conteúdos programáticos”, afirmou Moisés.

Fechamento de um ciclo

O secretário da Educação, Natalino Uggioni, relembrou que Santa Catarina é o único Estado que ainda não concluiu o processo de construção da base curricular regionalizada. Diante disso, diversas entidades foram convocadas a participar, entre elas a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), a Federação Catarinense dos Municípios (Fecam) e a União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação.

“Esperamos, assim, cumprir essa tarefa no prazo estabelecido. O que estamos fazendo aqui é dar celeridade ao processo. E quando nós trazemos o professor para participar é por que ele, mais do que ninguém, sabe das dificuldades e expectativas dos alunos”, destacou Uggioni.

Após esse primeiro seminário, que se encerra na quarta-feira, o ciclo para a implantação da base curricular segue nos meses de junho e agosto, com a capacitação dos professores. A expectativa da Secretaria de Estado da Educação é que até o fim do ano o novo currículo-base já esteja em aplicação nas escolas catarinenses.

Artur Hugen, com Secom/GSC/Foto: James Tavares/Secom