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INDEPENDÊNCIA: Bolsonaro, em pronunciamento, diz que Brasil tem o que comemorar neste 7 de setembro, fala de democracia , soberania e tolerância; ele defendeu o golpe de 64, pois buscou manter a democracia

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Bolsonaro falou em rede de rádio e tv( foto: Imagem TV Brasil )

(Brasília-DF, 07/09/2020) O Presidente Jair Bolsonaro fez um pronunciamento na noite desta segunda-feira. Fala breve, começou às 20 horas e durou 4 minutos e 22 segundos. Foi por conta do Dia da Independência, foi em cadeia de rádio e televisão e foi divulgado nas redes sociais.  Ele fez uma defesa de nossa soberania, da democracia e a liberdade. Chamou atenção que ele nada falou dos efeitos da pandemia do covid-19 e mais ainda quando fez uma defesa do golpe militar de 1.964.

 “A independência do Brasil merece ser comemorada hoje, dos nossos lares e em nossos corações. A independência nos deu a liberdade para decidir nossos destinos e a usamos para escolher a democracia. Formamos um povo que acredita poder fazer melhor. Somos uma nação temente a Deus que respeita a família e que ama a sua pátria. Orgulho de ser brasileiro”, disse o presidente.

Bolsonaro afirmou que, desde a independência, o Brasil dizia ao mundo que não seria submisso a qualquer outra nação e os brasileiros não iriam abdicar da liberdade. O presidente ressaltou a participação da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na luta contra o nazismo e o fascismo e também destacou a miscigenação dos brasileiros.

Ele ressaltou a nossa miscigenação, falou que defendemos a tolerânciae destacou preciosidades culturais surgidas disso.

“A identidade nacional começou a ser desenhada com a miscigenação entre índios, brancos e negros. Posteriormente, ondas de imigrantes se sucederam trazendo esperanças que em suas terras haviam perdido. Religiões, crenças, comportamentos e visões eram assimilados e respeitados. O Brasil desenvolveu o senso de tolerância, os diferentes tornavam-se iguais. O legado dessa mistura é um conjunto de preciosidades culturais, étnicas e religiosas, que foram integradas aos costumes nacionais e orgulhosamente assumidas como brasileira.”

Ele falou que sangue dos brasileiros foram derramado em nome da liberdade.

"O sangue dos brasileiros sempre foi derramado por liberdade. Vencemos ontem, estamos vencendo hoje e venceremos sempre. No momento em que celebramos essa data tão especial, reitero, como presidente da República, meu amor à Pátria e meu compromisso com a Constituição e com a preservação da soberania, democracia e liberdade, valores dos quais nosso país jamais abrirá mão", disse o presidente, em rede nacional de televisão e rádio.

Num momento, ele falou em defesa das ações golpistas de 1.964 para preservar a demoracia, segundo ele.

“Nos anos 60, quando a sombra do comunismo nos ameaçou, milhões de brasileiros, identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas, foram às ruas contra um país tomado pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada.”, disse,

Leia o discurso na íntegra:

 

"Boa noite.

Naquele histórico 7 de setembro de 1822, às margens do Ipiranga, o Brasil dizia ao mundo que nunca mais aceitaria ser submisso a qualquer outra nação e que os brasileiros jamais abririam mão da sua liberdade.

A identidade nacional começou a ser desenhada com a miscigenação entre índios, brancos e negros. Posteriormente, ondas de imigrantes se sucederam, trazendo esperanças que em suas terras haviam perdido.

Religiões, crenças, comportamentos e visões eram assimilados e respeitados.

O Brasil desenvolveu o senso de tolerância, os diferentes tornavam-se iguais. O legado dessa mistura é um conjunto de preciosidades culturais, étnicas e religiosas, que foram integradas aos costumes nacionais e orgulhosamente assumidas como brasileiras.

Passados quase dois séculos da Independência, nos quais enfrentou e superou inúmeros desafios, o Brasil consolidou sua posição no concerto das nações.

Ainda no século 19, durante o período do Império, fomos invadidos e agredidos, derrotando a todos.

Já no século 20, durante a Segunda Guerra Mundial, a Força Expedicionária Brasileira foi à Europa para ajudar o mundo a derrotar o nazismo e o fascismo

Nos anos 60, quando a sombra do comunismo nos ameaçou, milhões de brasileiros, identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas, foram às ruas contra um país tomado pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada.

O sangue dos brasileiros sempre foi derramado por liberdade.

Vencemos ontem, estamos vencendo hoje e venceremos sempre. No momento em que celebramos essa data tão especial, reitero, como presidente da República, meu amor à Pátria e meu compromisso com a Constituição e com a preservação da soberania, democracia e liberdade, valores dos quais nosso país jamais abrirá mão.

A Independência do Brasil merece ser comemorada hoje, nos nossos lares e em nossos corações.

A Independência nos deu a liberdade para decidir nossos destinos e a usamos para escolher a democracia.

Formamos um povo que acredita poder fazer melhor.

Somos uma Nação temente a Deus, que respeita a família e que ama a sua Pátria.

Orgulho de ser brasileiro”

( da redação com informações de assessorias. Edição: Genésio Araújo Jr)