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Governo planeja programa social com passagens aéreas a R$ 200

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Os bilhetes a R$ 200 ficariam restritos a voos domésticos em períodos específicos do ano que não correspondem com a alta temporada, ou seja, da metade de fevereiro a junho e de agosto a novembro

O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB), deu mais detalhes sobre o programa “Voa Brasil” durante uma entrevista à CNN nesta segunda-feira (13). A proposta é que servidores, aposentados, pensionistas e estudantes com FIES que tiverem uma renda de até R$ 6.800 possam comprar duas passagens aéreas por ano ao preço de R$ 200 cada. O valor ainda poderia ser parcelado em 12 vezes por meio de financiamento da Caixa Econômica Federal, que ficaria responsável por pagar as companhias. Outras pessoas com rendas de até R$ 6.800 também poderiam usufruir da iniciativa, desde que pagassem de forma antecipada, sem parcelamento do valor.

Os bilhetes a R$ 200 ficariam restritos a voos domésticos em períodos específicos do ano que não correspondem com a alta temporada, ou seja, da metade de fevereiro a junho e de agosto a novembro. Em uma publicação no Instagram, Márcio França acrescentou que a ideia é ocupar os 21% de assentos que tradicionalmente ficam vazios nos voos domésticos durante esses nove meses do ano. “Ou seja, o preço da passagem dos demais passageiros não vai aumentar por conta do programa. Ao contrário. Se vamos reduzir o número de poltronas vazias, o preço das passagens regulares tendem a diminuir”, disse o ministro.

As vendas seriam feitas nos sites das próprias companhias aéreas, que exibiriam a opção “Voa Brasil”. Ainda segundo o ministro, o programa não será subsidiado pelo governo, mas sim financiado por bancos públicos como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Em nota, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) diz que está acompanhando a proposta do governo e tem se colocado à disposição para contribuir no debate.

A expectativa é que o “Voa Brasil” seja iniciado no segundo semestre de 2023. Nos primeiros meses, a iniciativa utilizaria 5% da capacidade ociosa das aeronaves, porcentagem que seria escalonada até chegar em 20% no quarto semestre do projeto em vigor. O governo estima que sejam emitidas quase 12 milhões de passagens por ano.

Com informações: G1 – Agência São Joaquimonline.com.br - Edição: Artur Hugen