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Novas enchentes fazem rio Guaíba ter seu maior nível em 148 anos; Jorginho Mello e Ratinho juntos discutem enfrentamento das cheias no rio Iguaçu

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Jorginho Mello e Ratinho se reúnem no Palácio Iguaçu, em Curitiba

(Brasília-DF, 20/11/2023) Este novembro se confirmou mais uma onda de enchentes atingindo os Estados do Sul gerando recordes. Hoje, 20, foi confirmado que o rio Guaíba, que banha a cidade de Porto Alegre(RS) tem a sua maior enchente em 148 anos.  No final de semana as fortes chuvas resultaram em pelo menos quatro mortes e milhares de desabrigados e desalojados.

O governador do RGS, Eduardo Leite, durante a tarde de hoje visitou municípios atingidos neste final de semana como em São Sebastião do Caí. De lá, após visita às localidades afetadas, seguiu para Santa Tereza. Na sequência, o governador faria sobrevoo pelos municípios de Roca Sales e Muçum e, em seguida, se reunirá com lideranças locais em Encantado, onde falaria com a imprensa.

“Cheguei agora a São Sebastião do Caí para vistoriar áreas alagadas pela chuva dos últimos dias. Também irei a Santa Tereza, na Serra, Muçum, Roca Sales e Encantado, no Vale do Taquari. O governo está ao lado das pessoas nesse momento difícil e faremos de tudo para ajudar a todos.”, disse mais cedo,

“Sobrevoei há pouco áreas de São Sebastião do Caí com o prefeito Júlio Campani. Os estragos da maior enchente em 148 anos foram muitos, mas não houve perda de vidas no município. Não faltará apoio por parte da Defesa Civil e demais estruturas de governo à reconstrução da cidade.”, disse.

Finalizou sobre a estada em SSC.

“Ainda em São Sebastião do Caí, conversei com outros prefeitos da região para orientar sobre o acesso aos recursos fundo a fundo da Defesa Civil. Publicamos um decreto para reduzir a burocracia e acelerar os repasses, nesse momento em que a ajuda às populações não pode esperar.”, disse.

Rio Iguaçu

Nesta segunda-feira, 20, também, os governadores de Santa Catarina, Jorginho Mello, e do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, estabeleceram em reunião no Palácio Iguaçu, , em Curitiba, um grupo de trabalho para estudar as melhores formas de minimizar os efeitos das cheias do Rio Iguaçu, que afetam os dois estados. O grupo vai envolver os técnicos do Instituto Água e Terra (IAT) do Paraná e do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA).

Por conta da cheia no Rio Iguaçu, o município catarinense de Porto União teve uma série de problemas com vários moradores desabrigados. Na cidade vizinha de União da Vitória, no sul do Paraná, cerca de 40% da área ficou alagada. No último dia 12, o governador Jorginho Mello esteve em Porto União verificando os estragos e se comprometeu em buscar uma solução junto ao Governo do Paraná.

“Ficou decidido que esse grupo de trabalho vai em busca da solução pro Rio Iguaçu. Nosso objetivo é achar soluções a curto, médio e longo prazo tanto pros catarinenses quanto para os paranaenses”, disse o governador Jorginho Mello, que marcou a ida ao Paraná após visitar o município catarinense atingido pela cheia.

“Esse grupo de trabalho vai reunir os técnicos ambientais para estudar todas as áreas do curso do Rio Iguaçu e verificar quais seriam as melhores alternativas para minimizar os impactos das cheias”, disse Ratinho Junior.

 

Estiveram na reunião com os governadores os prefeitos de União da Vitória, Bachir Abbas, e de Porto União, Eliseu Mibach, além de empresários, que relataram as dificuldades em retomar as atividades com a demora para o nível da água do rio baixar.

De acordo com Mibach, enquanto o Rio Iguaçu enche de 2 a 3 cm por hora com as chuvas, ele baixa de 3 a 4 mm por hora depois das tempestades, piorando o drama das famílias e empresas atingidas pela enchente.

“Sabemos que não é possível solucionar em definitivo o problema. Mas queremos buscar alternativas para reduzir os impactos na população”, afirmou.

( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr.)