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Montevidéu, Uru, Pachuca, Mex e Belo Horizonte, a semana de Requião

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Para Requião, é o povo venezuelano, de forma livre e democrática, que deve decidir sobre os destinos do país, sem qualquer tipo de ingerência externa

O senador Roberto Requião(PMDB_PR), iniciou a semana participando de mais uma sessão ordinária do Parlamento do Mercosul, em Montevidéu, Uruguai. No dia seguinte, ele viajou para a cidade de Pachuca, no México, convidado para ser um dos conferencistas da XI Cúpula Hemisférica de Prefeitos, que se realiza naquela cidade até o dia 26, sábado.

De volta ao Brasil, Requião vai a Belo Horizonte, Minas Gerais, onde lança, no dia 28, segunda-feira a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional, da qual é o presidente.

Montevidéu

Na reunião do Parlasul a situação da Venezuela monopolizou os debates.  A suspensão do país do Mercosul não deve afetar a participação dos parlamentares venezuelanos no Parlamento.

Na quinta-feira, 17, Requião apresentou na Comissão de Relações Exteriores do Senado voto de censura ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por suas ameaças de intervenção militar na Venezuela. Em Montevidéu.

Para Requião, é o povo venezuelano, de forma livre e democrática, que deve decidir sobre os destinos do país, sem qualquer tipo de ingerência externa.

México             

No México, Requião falou sobre sua experiência como prefeito de Curitiba e discutiu os efeitos da crise econômica mundial sobre as cidades.  O senador defendeu o ponto de vista de que a crise urbana hoje, no mundo todo, mas especialmente nos países em desenvolvi mento, é refém da crise econômica internacional.

Para Requião, a globalização financeira, com a imposição de políticas de austeridade, como atualmente acontece no Brasil, agrava a crise das cidades, tornando os serviços oferecidos pelas administrações municipais cada vez mais precários, afetando as camadas mais pobres da população.

 Belo Horizonte          

Em Belo Horizonte, o senador vai propor a formação de uma ampla frente de brasileiros contra a acelerada entrega do país aos interesses internacionais. Requião cita a entrega das riquíssimas reservas do petróleo da camada pre-sal às multinacionais; a venda de terra para estrangeiros; a cessão da base de lançamento de foguetes de Alcântara para os Estados; a absoluta liberdade para atuação no Brasil das mineradoras internacionais como exemplos do entreguismo do atual governo

A mais recente desnacionalização, destaca o senador, é a privatização do único satélite estacionário cem por cento brasileiro e estratégico para a defesa nacional. O governo anunciou que vai privatizar o satélite.

É para reagir contra isso tudo que centenas de deputados federais e dezenas de senadores formaram a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional.

Artur Hugen, com infomações da AI, gabinete/imagem: Divulgação