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Agronegócio avalia mobilizações durante seminário

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Participantes do evento destacaram uso de informações e proatividade do setor

O presidente da Comissão de Assuntos Fundiários da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Paulo Ricardo Dias, pediu aos presidentes de sindicatos rurais que abasteçam o grupo de trabalho com informações que possam trazer segurança ao campo, nessa segunda-feira, durante seminário promovido pela entidade para discutir questões agrárias, na Expointer.

Durante o evento, que reuniu dirigentes rurais e deputados federais ligados ao agronegócio, os participantes apresentaram o resultado de mobilizações que defenderam os interesses do setor nos últimos anos.

O vice-presidente da Farsul, Gedeão Pereira, afirmou que as ocupações de terra representam um grave problema no Brasil. No entanto, admitiu que, no Rio Grande do Sul, a situação foi atenuada em razão das mobilizações dos agropecuaristas. “O fato de permanecermos vigilantes nos trouxe uma certa tranquilidade e não podemos descuidar desta questão, que é séria em regiões de fronteiras”, analisou.

A aprovação da Lei do Abigeato, há um ano, que agrava as penas para o crime de furto e abate clandestino de animais, também foi avaliada no encontro. Autor da proposta, o deputado Afonso Hamm ressaltou que houve redução de 26% nas ocorrências do crime no Estado, comparando os casos registrados entre janeiro e agosto de 2016 e em igual período de 2017. “A força-tarefa da Polícia Civil, em ações integradas com a Brigada Militar e a Polícia Rodoviária Federal, já desarticulou 18 quadrilhas, apreendeu 53 armas e 14 veículos e capturou 140 abigeatários”, contabilizou.

O deputado abordou ainda a tramitação do projeto de lei 6717/2016, que regulamenta o porte rural de armas. De acordo com a proposta, que está na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara Federal, a licença terá validade de dez anos, ficando restrita aos limites da propriedade, e será concedida para maiores de 25 anos, sem antecedentes criminais e com habilidade no manejo do armamento. “Queremos propiciar aos produtores a possibilidade de defenderem suas famílias”, frisou.

O presidente do Sistema Farsul, Carlos Sperotto, destacou que a proatividade para tratar de questões políticas sempre foi uma marca da entidade.

Artur Hugen, com informações do Correio do Povo/Foto: Foto: Guilherme Testa